quinta-feira, 25 de abril de 2013

Fomos ao Teatro!!!

No passado dia 23 os alunos do 3º ciclo (8º e 9º anos) e 11º ano TPSaúde da Escola Secundária de Molelos, assistiram a uma peça de teatro dinamizada pela Associação Usina  intitulada “Nem muito simples… Nem demasiado complicado”. A atividade dinamizada pelo PES, insere-se no desenvolvimento do programa de educação sexual do Agrupamento.
A peça, estruturada em formato de teatro debate, apresentou sete cenas com diferentes problemáticas ao nível dos relacionamentos e sexualidade. No final da representação destas cenas, os alunos foram convidados a intervir, a dar a sua opinião e a apresentar e representar possíveis desfechos para algumas das problemáticas.
Foram noventa minutos muito bem passados e com a certeza de que todos saíram mais enriquecidos. Como alguém dizia: «Afinal não foi uma seca...foi muito fixe»!!!

Uma palavra de agradecimento e parabéns aos atores pela forma brilhante como apresentaram e envolveram toda a plateia. 

domingo, 14 de abril de 2013

Ação de Sensibilização sobre as Toxicodependências

No próximo dia 17 de Abril vai decorrer na Escola Secundária de Molelos uma ação de sensibilização sobre a temática das Toxicodependências. Terá como destinatários os alunos do 9º ano. A Ação será dinamizada pelo PES e orientada pelo enfermeiro António Rodrigues da Unidade de Saúde Pública ACES Dão Lafões 3. Será uma oportunidade para esclarecer e prevenir comportamentos de risco na adolescência no que às drogas lícitas e ilícitas diz respeito.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cuidado com as tintas para cabelo!

Cientistas britânicos alertaram para o facto de as tintas de cabelo mais populares e usadas por milhões de mulheres conterem uma série de produtos químicos associados ao cancro.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, os cientistas também dizem que ambos os kits para coloração de cabelo e corantes utilizados em salões de beleza representam um risco crescente de saúde.

Os investigadores, que registaram recentemente as suas descobertas numa respeitada revista médica, dizem que os produtos químicos presentes em tintas de cabelo podem reagir negativamente com o fumo do tabaco e de outros poluentes do ar “formando um dos mais poderosos compostos cancerígenos conhecidos pelo homem”.

Os investigadores identificaram substâncias chamadas de aminas secundárias, que são encontradas em quase todas as tintas de cabelo. São capazes de penetrar na pele e permanecer no cabelo durante semanas, meses ou mesmo anos. Ao longo do tempo, os compostos podem reagir com o fumo do tabaco, os gases de escape ou de outras substâncias de modo a formar produtos químicos altamente tóxicos, conhecidos como nitrosaminas. Conhecidas por causar cancro, essas substâncias têm sido banidas de outros cosméticos. As tintas para o cabelo têm estado associadas a uma variedade de cancros, incluindo cancros da mama, bexiga, ovários e do cérebro, e sabe-se que desempenham um papel significativo no aparecimento de leucemia.

No interesse e segurança dos consumidores, é imperativo que uma investigação completa e independente seja realizado para estabelecer os níveis de toxicidade desses compostos e os potenciais riscos.
 
in natural e saudável

domingo, 7 de abril de 2013

Dia Mundial da Saúde!

O Dia Mundial da Saúde é celebrado, anualmente, a 7 de Abril. Foi escolhida esta data para assinalar a fundação da OMS, que ocorreu em 1948.

Em cada ano é escolhido um tema que evidencia uma área prioritária da Saúde Pública, com impacto em todo o mundo, tendo como objectivo alertar a população para a imperiosa necessidade de promover a saúde.

A campanha deste ano, sob o lema: “controle a sua tensão arterial”, incide sobre a prevenção e controlo da Hipertensão Arterial (HTA), como meio de reduzir o número de pessoas afectadas pelas doenças cardiovasculares, agora e no futuro, preconizando a realização de acções de sensibilização com o intuito de promover a consciencialização dos cidadãos sobre as causas e consequências da HTA.

A HTA é um dos graves problemas de Saúde Pública, sendo uma das principais causas de morbi-morbilidade nos países desenvolvidos, principalmente se desconhecida ou mal controlada. A consequência são mais de 9 milhões de mortes anuais, sendo que metade das mortes por AVC e enfarte têm como causa a HTA.

Também existe um enorme custo económico e social associado a este problema. Em alguns países o dinheiro gasto a tratar, apenas, as doenças cardiovasculares pode representar 1/5 do total do dinheiro gasto com a saúde. No entanto, milhões de pessoas, não controlam a HTA nos estádios iniciais por falta de recursos financeiros. Os resultados são devastadores, quer para as famílias quer para o sistema de saúde: mortes prematuras, incapacidade/dependência, perda de produtividade, diminuição da força de trabalho, despesas em cuidados médicos que se reflectem nas famílias, comunidades e orçamentos nacionais.

Em 1980 existiam 600 milhões de hipertensos, contrastando com o bilião registado em 2008. Por trás destas estatísticas alarmantes encontra-se um “assassino” silencioso que pode afectar qualquer pessoa.

Apesar de apresentar uma elevada prevalência, afectando um em cada três adultos, ainda persiste muita falta de informação sobre a doença, o que constitui um sério obstáculo ao diagnóstico precoce e ao tratamento efectivo. Muitas pessoas não sabem que são hipertensas, porque nem sempre a HTA produz sintomas, e desconhecem os riscos de saúde associados. O resultado é a existência de inúmeros casos que carecem de diagnóstico, verificando-se também que, uma considerável percentagem dos doentes diagnosticados não tem acesso ao tratamento, ou as suas condições são mal controladas. Convém, no entanto, realçar que o auto-cuidado (acções e comportamentos que qualquer pessoa pode adoptar na sua vida diária) desempenha um papel essencial e determinante no combate à doença.

As doenças cardio e cerebrovasculares são a principal causa de morte em Portugal. Provocam cerca de 40 mil mortes anuais principalmente por AVC (20 mil óbitos/anos) e por enfartes do miocárdio (10 mil óbitos/anos). Segundo estudos nacionais recentes, em Portugal a prevalência de HTA é de 43,7%, sendo que, apenas, 46,2% dos portugueses hipertensos tem conhecimento da sua doença e somente 31% são medicados.

O crescimento e envelhecimento da população mundial associado a comportamentos de saúde nefastos (dieta desequilibrada, sedentarismo, consumo de álcool e tabaco) e a estilos de vida stressantes, contribuem fortemente para aumentar as probabilidades de desenvolver HTA. Todas as regiões do mundo são afectadas.

Em jeito de conclusão, gostaria de enfatizar que, apesar de constituir um sério problema de Saúde Pública, a HTA é prevenível e tratável. A detecção e tratamento precoces são a chave, sendo, por isso, fundamental a existência de políticas públicas que garantam o acesso de todos os cidadãos aos cuidados básicos de saúde (médicos e de enfermagem) de boa qualidade (que são efectivos e baratos), e devem ser prestados nos Cuidados de Saúde Primários (Centros de Saúde), tendo como principal objectivo promover a adopção de estilos de vida saudáveis, no sentido de prevenir o desenvolvimento de HTA e ajudar os que têm HTA a lidar com a doença de forma eficaz, contribuindo para o aumento da sua qualidade de vida. 
 
Por Maria José Pacheco