quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Dr. OZ - Os segredos do médico mais famoso do mundo!

Chamou a atenção do globo, em 2004, quando se tornou convidado residente no programa de Oprah Winfrey e criou, em 2009, o seu próprio talk-show, que é hoje visto em mais de 100 países. 
Dr. Oz em discurso diretoO médico que todos conhecem fez uma pausa entre gravações e dedicou tempo da sua agenda para lhe contar aquilo que sabe e pratica para ter uma vida mais longa, saudável e feliz.

Com uma agenda tão ocupada, como controla os níveis de stress?

O stress faz parte da vida e, portanto, todos devemos saber o que fazer quando ele aparece. Quando começo a
sentir-me stressado vejo como estão os meus ombros. Se estiverem elevados, quase até às orelhas, é provável que esteja stressado. Nessa altura, procuro um local calmo e, durante cinco minutos, respiro profundamente e digo aos meus ombros para relaxar. Desta forma, consigo interromper a produção desregulada de hormonas do stress, nocivas ao organismo, e seguir em frente.

E o que faz para exercitar a mente?

Exercitar a mente é absolutamente necessário. Está demonstrado que, ao fazê-lo, ajudamos a prevenir a perda de memória, a melhorar a função cognitiva e a tornarmo-nos mais criativos. Um dos meus exercícios preferidos para manter o cérebro em forma é fazer palavras cruzadas. Aconselho que se comece pelos exercícios mais fáceis, mas se progrida rapidamente para os mais difíceis, para se conseguir manter o cérebro ativo. Também gosto de desempenhar novas tarefas ou as mesmas de maneira diferente. O cérebro tem uma capacidade incrível de se adaptar a novas situações e quanto mais o desafiamos, mais ele será capaz de lidar com novas e diferentes tarefas. A atividade física é uma excelente forma de libertar a mente e também uma das melhores maneiras de manter o cérebro ativo.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Dia Mundial de Luta Contra a SIDA

Um relato impressionante de luta contra a SIDA

Em Portugal, entre 25 e 40% dos portadores de VIH têm também hepatite C. Maria João Brás é uma delas. Os seus 38 anos de vida foram palco da dependência de álcool e drogas, do nascimento de um filho com anticorpos do VIH, da luta contra a SIDA, hepatite C e duas tuberculoses, mas também de inúmeras vitórias.

A voz, grave, surge do outro lado do auscultador num tom firme. Maria João, com quem falámos ao telefone, tece a teia dos obstáculos que foi ultrapassando ao longo dos anos.

Qual combatente mostrando as feridas de guerra, exibe com orgulho as balas que a atingiram e que guarda para se lembrar do que aprendeu com a experiência. «Eu estive lá no fio da navalha. Desde que estive em fase de SIDA, tento viver intensamente e não estou para me chatear com coisas que não valem a pena». Maria João tinha nove anos quando começou a fumar, 12 quando começou a consumir álcool, 16 quando se tornou utilizadora de heroína e cocaína.

Aos 20 descobriu que tinha hepatite C. «Fiz análises ao sangue para entrar num centro comunitário para fazer desintoxicação. Entretanto, mudei de planos, resolvi ir viver para uma casa de família em Leiria e tentar recuperar sozinha. Um dia, como desculpa para poder ir ao Casal Ventoso comprar droga, fui a Lisboa buscar as análises. Na altura, em 1992, ainda não se sabia o que era a hepatite C, era a chamada não A não B».

Procurar ajuda foi a reação inicial. «Entrei em pânico porque não sabia o que é que tinha. No próprio dia liguei para todas as linhas telefónicas de apoio, SOS Drogas, SOS SIDA, e ninguém me sabia dizer o que era a hepatite C». No entanto, «depressa camuflei, comecei a usar mais drogas e aquilo acabou por me passar ao lado», conta. Na verdade, teriam que passar mais de dez anos para que iniciasse o tratamento da doença.
 
In Sapo Saúde